A Faixa de Gaza se tornou o lugar mais perigoso do mundo para jornalistas e suas famílias, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
Desde os ataques de 7 de outubro, ao menos 57 jornalistas palestinos foram mortos em Gaza, segundo o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).
No total, ao menos 64 jornalistas foram mortos desde o dia dos ataques do Hamas, incluindo quatro jornalistas israelenses e três libaneses, disse a organização.
Os profissionais “mantiveram o mundo informado em tempo real sobre os horrores que os civis em Gaza estão suportando. Sua dedicação merece homenagem. Mas, um por um, estes olhos no terreno estão escurecendo”, afirmou a ONU em comunicado do Gabinete dos Direitos Humanos da ONU nos Territórios Palestinos Ocupados.
A organização da ONU ressaltou que também está preocupada com as alegações amplamente divulgadas de que jornalistas e trabalhadores da mídia receberam telefonemas ameaçadores e intimidadores do pessoal de segurança israelense, de acordo com o comunicado.
O assassinato e o deslocamento forçado de jornalistas prejudicaram a sua capacidade de reportar no terreno em Gaza, afirmou.
*Com informações da CNN